Angélica na campanha de Luciano Huck à presidência
Nesta quinta-feira, todos os jornais publicaram
reportagens sobre Luciano Huck. Mas quem importa mesmo é Angélica.
Leia a coluna de Matias Spektor, na Folha de S. Paulo:
Leia a coluna de Matias Spektor, na Folha de S. Paulo:
“Luciano Huck tem até o fim do ano para decidir se entra
na corrida pelo Planalto. Quem torce por sua candidatura enxerga nas últimas
pesquisas o potencial para construir uma coalizão pluriclassista entre mercado
financeiro e classes C, D e E. Enxerga, ainda, um nome para arrancar votos de
Bolsonaro no Sul-Sudeste e de Lula (ou de seu indicado) no Nordeste.
Nos próximos dois meses, porém, a decisão de concorrer
depende tanto de Luciano quanto de Angélica, sua esposa. O motivo não se
limita ao impacto de uma campanha na vida da família ou ao fato de ela ter de
sacrificar seu espaço na televisão. Há algo mais importante em jogo.
Angélica é um dos principais ativos políticos de uma
eventual candidatura Huck. Sua projeção independente junto ao eleitorado tem
valor inestimável para uma campanha que, apesar de ter dinheiro, pode terminar
com pouco tempo de propaganda oficial na televisão (…).
Não sendo recatada ou do lar, e tendo uma vida pública
independente daquela do marido, Angélica cumpriria uma função única na
engenharia da campanha. Processo idêntico ocorreria em caso de vitória. Por
esse motivo, a decisão da casa Huck nas próximas semanas não depende apenas da
vontade do marido.”
Fonte: O Antagonista