Médica acusada de acelerar morte de pacientes é absolvida

O Tribunal de Justiça do Paraná inocentou a médica Virgínia Soares de Souza acusada de acelerar a morte de sete pacientes na UTI do Hospital Evangélico de Curitiba. A decisão foi tomada pelo juiz Daniel Surdi de Avelar, da 2ª Vara do Júri de Curitiba. Ele considerou que não havia provas suficientes para levá-la a júri. Além de Virgínia, também foram absolvidos mais sete profissionais que trabalham com a médica.

O caso ganhou repercussão em fevereiro de 2013, quando Virgínia foi presa pela Polícia Civil. Posteriormente, o Ministério Público estadual a denunciou por sete homicídios duplamente qualificados e formação de quadrilha. Segundo o MP, ela usava um coquetel de medicamentos, o chamado “kit morte”, para induzir pacientes ao óbito. O objetivo seria liberar leitos na UTI para a chegada de novos pacientes. A investigação foi baseada na oitiva de testemunhas, interceptações telefônicas e análise de prontuários médicos.