Dono do Clube Potiguá é ouvido pela Polícia Civil

O proprietário da boate Potiguá, localizada no Núcleo Baraúna, em Ponta Grossa, foi ouvido pelo Setor de Homicídios da 13ª Subdivisão Policial na manhã desta terça-feira (10). Ele esteve acompanhado do advogado Luiz Carlos Simionato, que atua como assistente de acusação no caso, e reforçou a hipótese da Polícia Civil de que uma vingança motivou a morte de dois seguranças da casa noturna na noite do último dia 30. Outras três pessoas foram baleadas e continuam internadas.

 Luiz Carlos Simionato, advogado do proprietário da boate
A Polícia trabalha com duas possibilidades de motivações para o crime. A primeira hipótese levantada pela Polícia Civil envolve a possibilidade que os criminosos tenham ido até o local para assassinar o agente penitenciário Tiago de Jesus, 29 anos, que trabalhava na Cadeia Pública Hildebrando de Souza. Outra linha de investigação pode comprovar que o crime foi uma represália contra a atuação dos seguranças da boate. O proprietário da boate também acredita que a vingança tenha motivado o crime.

“O proprietário contou para os policiais que duas brigas, ocorridas nos dias 4 e 10 de dezembro, podem ter motivado essa retaliação”, explica o advogado Simionato. No dia do crime, o proprietário havia acabado de entrar na boate quando começou o tiroteio. “Ele estacionou o carro e entrou no estabelecimento. O crime ocorreu logo quando ele entrou no local”, conta Simionato. As informações são do portal aRede.