Empresa investigada pelo Gaeco tem obras paradas e licitadas em PG

Solenidade de assinatura da ordem de serviço na Escola Francisco Pires Machado
Três escolas que estão com as obras de ampliação e reforma paradas e com prazo de entrega em atraso são de responsabilidade da empresa Valor Construtora e Serviços Ambientais Ltda, que está sendo investigada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ligado ao Ministério Público do Paraná (MP-PR) e também pelo Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce).

Em maio, o Gaeco prendeu quatro pessoas ligadas à Valor Construtora e Serviços Ambientais, suspeitas de desvio de milhões da Educação do Estado. A empresa recebeu R$ 19 milhões do Governo do Estado para construir e reformar 10 escolas do Paraná.

Em Ponta Grossa uma obra de reforma e ampliação de escola estadual, ou seja, de responsabilidade do Governo do Estado, foi licitada pela Secretaria Municipal de Educação. Trata-se da Escola Estadual Francisco Pires Machado, localizada no Bairro Cara-Cará. A obra foi orçada em R$ 4,8 milhões e deveria ser entregue em 240 dias, conforme consta no contrato com a prefeitura, mas o contrato foi assinado em novembro de 2013 e a obra ainda não foi concluída e está parada.

Outras duas escolas municipais também estão com as obras atrasadas e paradas. Este é o caso da Escola Municipal Professor Kamal Tebcherani, situada no Jardim Esplanada, no Bairro Boa Vista. A ampliação e reforma desta obra foi licitada em R$ 760 mil. E o Centro Municipal Sophia Adamowicz, localizado no Jardim Los Angeles, também não foi concluído e as obras estão paralisadas. Esta obra foi orçada em R$ 795 mil. As informações são da jornalista Mareli Martins.